“GAIA TEM DE SER ALICIANTE”
Esta
segunda-feira, a candidatura “Juntos por Gaia” debateu, na sede de candidatura,
o tema Empreendedorismo e Inovação, propriedades que o candidato considera “a
solução para um país em constante queda”.
Participaram
como palestrantes principais Vasco Salazar Soares, professor do ISVOUGA, Ricardo
Bastos, diretor da empresa DreamMedia, Francisco Guedes, diretor da empresa Universal
e Pedro Jorge Reis, tendo-se verificado inúmeras outras intervenções da
generalidade dos presentes, o que resultou num debate vivo e com bastante
controvérsia.
Nuno
Delerue introduziu que “numa sociedade onde a curva do consumo privado está a
decrescer, onde cerca de 17 empresas abriram falência, a taxa de desemprego
total do país está nos 17,6%, ou seja cerca de 1 milhão de desempregados…”, as
autarquias devem criar mecanismos para fixação do empreendedorismo e inovação
no concelho, porque é através desses que se vão criando postos de trabalho e se
movimenta a economia, primeiro do município e depois do país.
Mas,
“empreendedorismo não é só criar empresas” e urge “adaptar as empresas a uma
economia em constante transformação”. Por isso, é importante a nível autárquico
definirem-se eixos fundamentais de atuação da câmara municipal para promoção e
facilitação do desenvolvimento do empreendedorismo e inovação no município de
Vila Nova de Gaia.
Para
Gaia considerou-se urgente a criação de parcerias de negócios entre as empresas
em falência e a autarquia, em que a câmara monitorize essas parcerias, assim
como a cedência de benefícios fiscais para a fixação de pequenas e médias
empresas no concelho e em zonas do interior, aliado a uma política de
desburocratização e facilitação por parte da autarquia.
Para
Guilherme Aguiar, “a burocracia é um problema transversal a todo o
funcionamento público”, que tem de ser combatido com pequenas intervenções dos
municípios.
A um
outro nível foi considerada urgente a rentabilização do centro urbano, da orla
marítima e dos ativos da cidade, numa política que passe pela dinamização
urbana para atração de investimento turístico e apoio à criação de empresas de
animação turística no concelho.
Para
o candidato independente, “Gaia tem de ser aliciante” para os investidores,
onde “temos de saber aproveitar as potencialidades da cidade”. O candidato
acredita que Gaia tem as condições criadas para crescer e que “não podemos ter
o nível de investimento que tivemos até aqui, porque a ocasião é de dinamizar”.
Num
cenário político de macro desconfiança, os investidores não acreditam nas
potencialidades que Portugal tem para lhes dar, “cabendo, por isso, aos
municípios introduzir a injeção de confiança e criar condições de
investimento”, conclui Guilherme Aguiar.
Sobre
o futuro do empreendedorismo em Vila Nova de Gaia, o candidato refere que “Gaia
tem de ser uma janela de oportunidades, criadas pelo município, em parceria com
os investidores”.
O próximo debate subordinado ao tema “Ordenamento,
Planeamento e Desenvolvimento” realiza-se na próxima 2ª feira, na sede de
candidatura.
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