terça-feira, 16 de julho de 2013

DEBATE SOBRE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO


 
GAIA TEM DE SER ALICIANTE

Esta segunda-feira, a candidatura “Juntos por Gaia” debateu, na sede de candidatura, o tema Empreendedorismo e Inovação, propriedades que o candidato considera “a solução para um país em constante queda”.

O debate, o 6º de uma série de 10 que se concluirão no fim do corrente mês de Julho, tem por objetivo recolher contributos para a elaboração de um compromisso eleitoral participativo que o candidato José Guilherme Aguiar apresentará, a seu tempo, aos munícipes de Gaia. Isto mesmo referiu Nuno Delerue, Presidente da Comissão Política da candidatura ao introduzir o debate, anunciando que o modelo era o de um “think tank”, assumindo previamente a garantia de que “em ordem a fomentar o máximo de liberdade possível não haveria citações diretas de opiniões manifestadas pelos palestrantes, sendo, inclusive, assegurado reserva de imagem se o pretendessem”.

Participaram como palestrantes principais Vasco Salazar Soares, professor do ISVOUGA, Ricardo Bastos, diretor da empresa DreamMedia, Francisco Guedes, diretor da empresa Universal e Pedro Jorge Reis, tendo-se verificado inúmeras outras intervenções da generalidade dos presentes, o que resultou num debate vivo e com bastante controvérsia.

Nuno Delerue introduziu que “numa sociedade onde a curva do consumo privado está a decrescer, onde cerca de 17 empresas abriram falência, a taxa de desemprego total do país está nos 17,6%, ou seja cerca de 1 milhão de desempregados…”, as autarquias devem criar mecanismos para fixação do empreendedorismo e inovação no concelho, porque é através desses que se vão criando postos de trabalho e se movimenta a economia, primeiro do município e depois do país.

Mas, “empreendedorismo não é só criar empresas” e urge “adaptar as empresas a uma economia em constante transformação”. Por isso, é importante a nível autárquico definirem-se eixos fundamentais de atuação da câmara municipal para promoção e facilitação do desenvolvimento do empreendedorismo e inovação no município de Vila Nova de Gaia.

Para Gaia considerou-se urgente a criação de parcerias de negócios entre as empresas em falência e a autarquia, em que a câmara monitorize essas parcerias, assim como a cedência de benefícios fiscais para a fixação de pequenas e médias empresas no concelho e em zonas do interior, aliado a uma política de desburocratização e facilitação por parte da autarquia.

Para Guilherme Aguiar, “a burocracia é um problema transversal a todo o funcionamento público”, que tem de ser combatido com pequenas intervenções dos municípios.

A um outro nível foi considerada urgente a rentabilização do centro urbano, da orla marítima e dos ativos da cidade, numa política que passe pela dinamização urbana para atração de investimento turístico e apoio à criação de empresas de animação turística no concelho.

Para o candidato independente, “Gaia tem de ser aliciante” para os investidores, onde “temos de saber aproveitar as potencialidades da cidade”. O candidato acredita que Gaia tem as condições criadas para crescer e que “não podemos ter o nível de investimento que tivemos até aqui, porque a ocasião é de dinamizar”.

Num cenário político de macro desconfiança, os investidores não acreditam nas potencialidades que Portugal tem para lhes dar, “cabendo, por isso, aos municípios introduzir a injeção de confiança e criar condições de investimento”, conclui Guilherme Aguiar.

Sobre o futuro do empreendedorismo em Vila Nova de Gaia, o candidato refere que “Gaia tem de ser uma janela de oportunidades, criadas pelo município, em parceria com os investidores”.

O próximo debate subordinado ao tema “Ordenamento, Planeamento e Desenvolvimento” realiza-se na próxima 2ª feira, na sede de candidatura.

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